Contando os dias que um ser-humano vive sobre a Terra, subtraindo os dias ruins, multiplicando pelos dias felizes, dividindo pelos dias nublados, somados aos dias de caos e fobias, temos os dias ímpares... Isso tudo, elevado ao cubo, é igual a X que divido em 3 é igual ao tempo de cada um por aqui... perene, fugaz... (noves-fora: Zero). Talvez essas dúvidas e certezas podem ser comprovadas nas linhas que seguem em ´´ O CAOS ´´ , tão improváveis quanto os nossos dias, tão duras quanto a lida,tão necessárias, tão enormes quanto nossos medos e alegrias... Tão inexoráveis... Trago aqui minhas impressões e espantos nas formas de haicais, aldrávias, poemas concretos e outros poemas minimalistas. Vale frisar que nesses versos há um misto de humor, espanto, dor, ironia e poesia, seja nos poemas feitos nesse derradeiro inverno ou nos sonetos-imperfeitos que mais uma vez se encarregam de dominar a linguagem poética...