A.De Castro pretende nesse livro, contar com toda simplicidade, relatos que revelam um enredo de profunda sensibilidade, diante da mediocridade humana. Toda a narrativa é feita na terceira pessoa, como se ela nos trouxesse a história vendo-a do lado de fora. A verdade é que, sob o campo visual, há em suas palavras, uma necessidade urgente de nos contar de seus sentimentos de afeto, prazer e amor... Tocados pelos experimentos que a vida nos proporciona enquanto participantes somos de nossas sociedades... De uma forma natural, o Amor desprovido de pudores e hipocrisias... O desamor, o desejo pela carne, o suor e de toque na pele de forma nocia e voráz, quando um quer destruir o outro... Sem jamais desmistificarmos os sentimentos e preservando os valores, abrem-se as cortinas para os olhares que deixamos desencontrar na agitação dos nossos dias, fazendo com que os desejos mais profundos dos seres humanos se passem despercebidos em nome de nossas vaidades e preocupações... Ah... E quão fúteis essas são...! Daí a vida estilhaçada... Só mesmo ele saberá descrever nas linhas e entrelinhas dessea contos que por fim, nos revelará o sentido de cada olhar...